Eu gostava de ouvir Elis nas noites de sexta-feira, depois que todos iam dormir. A varanda do apartamento dava para o mar e eu ficava ali, com um copo de uísque na mão, olhos grudados na imensidão escura e líquida, me afogando em sua voz.
Ao vivo, vi Elis apenas uma vez, no Teatro Castro Alves, experiência que serviu para confirmar que minha relação com ela transcendia a admiração de um fã.
Quando Elis morreu, me senti viúvo. Guardei seus discos como quem guarda os pertences de um ente querido que se foi pra nunca mais. Durante alguns anos me neguei a ouví-la novamente, com medo da dor sem nome que certamente me atingiria. Mas o tempo acalma a ausência. Hoje já consigo ouvir sua voz sem sentir aquele insuportável aperto no peito, já consigo vê-la em vídeos sem ficar com os olhos cheios d'água.
Ao vivo, vi Elis apenas uma vez, no Teatro Castro Alves, experiência que serviu para confirmar que minha relação com ela transcendia a admiração de um fã.
Quando Elis morreu, me senti viúvo. Guardei seus discos como quem guarda os pertences de um ente querido que se foi pra nunca mais. Durante alguns anos me neguei a ouví-la novamente, com medo da dor sem nome que certamente me atingiria. Mas o tempo acalma a ausência. Hoje já consigo ouvir sua voz sem sentir aquele insuportável aperto no peito, já consigo vê-la em vídeos sem ficar com os olhos cheios d'água.
Blogagem coletiva. Veja também: Blog do Cejuior e Vera Fróes.
6 comentários:
José, adorei o seu poste! Que bom que vc aceitou participar dessa blogagem. Quem aderiu é fã e não está tão preocupado com os dados históricos e sim com o que ela representou e representa para nós.
Obrigada!
Bjos.
Nosssa, qu linda declaração de amor!
é por isso que ela é tão especial: porque desperta nas pessoas os sentimentos mais bacanas. E que bom que estamos todos confranternizando em torno disso!
Prazer em conhecer você e o seu espaço!
Abraço,
Pois é meu amigo, eu comentei com a Renata que eu nem gostava assim da Elis até o dia que ouvi o disco Elis & Tom: aí mudou tudo. Aquela mocinha conseguiu levantar a bossa nova numa época que a turma só ouvia tropicalismo, rock e mpb dos medalhões de sempre.
Elis tinha uma personalidade incrível e uma visão musical fantástica.
Ei José, tambpem estou participando da blogagem. Eu não tive a chance de ir a um show de Elis, mas conheço e admiro todo o trabalho dela. Entendo sua viuvez e seu pesar, ela nos deixou órfãos mesmo! Um beijo.
Comovente lembrança, bela homenagem para Elis que se foi sem deixar substituta
lindo findi,
beijossssssss
É, Elis era/é demais mesmo..
Bjo.
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