15.2.07
Muito prazer
Prazer. Na verdade é isso que nos move. O verdadeiro destino do homem é sentir prazer e a sua grande saga é superar, minimizar, driblar o não-prazer. Mesmo a tal felicidade, tão buscada, somente se justifica pelo prazer que proporciona.
Essas reflexões me remetem à questão do trabalho. É muito triste trabalhar sem prazer, movido apenas pelo dinheiro.
Estou convencido de que a verdadeira medida da minha remuneração é o prazer que aquele trabalho em questão, a ser realizado, me proporciona. Já fiz até de graça coisas pelas quais me senti plenamente gratificado. Já fui "bem pago" para fazer coisas que deixaram em mim apenas a sensação de haver me livrado de algo desagradável.
O prazer advindo da atividade profissional é sutil e complexo, quase indefinível. Mas todos nós sabemos quando ele está ou não presente.
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5 comentários:
Estou no final de um livro chamado Mentiras no Divã.
E entre tantos detalhes há algo no livro que mexeu fortemente comigo.
Há um trecho que diz:
"Feliz é aquele que ama seu trabalho. Ernest sentia-se felizardo, claro. Mais que felizardo. Abençoado. Era um homem que tinha encontrado sua vocação, um homem que poderia dizer: estou exatamente no lugar ao qual pertenço, no turbilhão dos meus talentos, meus interesses, minhas paixões."
Zé, como eu tenho buscado isso. Como anseio por isso. Aponto firmemente pra esta direção. E adoraria ao chegar olhar ao meu redor e dizer:
- Ernest, eu sei o que é isto!
Considere-se notificado a comparecer para um drink!
Bjos.
Acho nem é uma questão de vocação, é de gostar do que faz, mesmo.
Menino, andamos sintonizados mesmo? Tenho pensado muito a esse respeito. Nos últimos anos, tenho ganho dinheiro com atividades que não me dão prazer quase nenhum. A única hora boa do trabalho é a de redigir a nota fiscal ... rsrsrs
Mas, este ano, voltei a fazer coisas que adoro. E a diferença é gritante. É incrível como tudo dá certo, como encontro soluções para problemas difíceis, tudo rola, tudo flui, tudo sorri.
E assim, sorridente, deixo aqui um beijo carnavalesco!
Ah, nem vou comentar esse post, pq acho q qq coisa q disser vai soar depressivo, pessimista, mórbido..
Esse assunto é o calo da minha breve vida..
Bjk..
zé, tou contigo. eu só faço o que gosto e se começa a não dar mais prazer eu mudo.
sinto mesmo esse prazer complexo e sutil com meu trabalho. é uma delícia parar pra descansar do trabalho e perceber que é um cansaço que "paga", se é que me entende.
beijão!
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