27.2.07

Veja: como essa revistinha pisa na bola

Este texto é uma reprodução.

...
Foi divulgada na revista Veja desta semana (Edição 1995 de 14/02/07 - pág 96), uma matéria sobre produtos orgânicos escrita pela reporter/jornalista Mônica Weinberg, sob o título: "Orgânicos - A palavra dos chefs".

Com o intuito de testar o paladar de alguns chefs para comprovar as vantagens de se pagar mais caro pelos produtos orgânicos, a jornalista prestou um grande deserviço a sociedade, apresentando uma matéria confusa e equivocada, mostrando grande desconhecimento sobre o assunto.

A matéria começa com uma colocação infeliz: "A principal motivação para pagar o dobro do preço por frutas e legumes orgânicos não tem respaldo científico: Na percepção leiga, este tipo de alimento seria mais saudável por ter dispensado agrotóxicos ou fertilizantes químicos enquanto era cultivado. As pesquisas já concluíram não haver nenhuma evidência disso...." No segundo parágrafo: "Em alguns casos a vantagem dos orgânicos em relação aos alimentos cultivados à moda antiga é o sabor..." E por aí vai.

Percepção leiga? Alimento saudável por ter dispensado agrotóxicos? Vantagem dos orgânicos em relação aos alimentos cultivados à moda antiga? O cultivo orgânico é uma ciência que estabelece, entre outras orientações, a utilização racional do solo, a não contaminação dos lençóis freáticos e a não exposição dos trabalhadores com os agrotóxicos. Estabelece ainda a prática do comércio justo, ou seja, o "preço" deste tipo de alimento, embora a tendência seja baixar de acordo com o aumento da produtividade, nunca será igual ao do cultivado de forma convencional, pois existe um custo para esta preservação, inclusive social, onde o trabalho do produtor é valorizado,
para que dentro desta "justa comercialização", ele tenha condição de viver com dignidade.

Todas essas técnicas são acompanhadas pelas certificadoras que monitoram e orientam os produtores em relação à aplicação correta dessas práticas, para garantir aos consumidores que o produto que eles estão consumindo foi realmente cultivado dentro dos preceitos orgânicos.
Um produto naturalmente cultivado é a resposta científica de um sistema produtivo saudável, limpo e em harmonia com a natureza.

Não podemos admitir em um momento como este, onde todas as nossas ações estão sendo repensadas, principalmente por termos comprometido de forma irreversível as condições de vida no planeta, que matérias deste tipo sejam divulgadas sem que possamos expressar nossa indignação. Está mais que comprovado, em estudos e pesquisas científicas, que o cultivo
orgânico vem em contraproposta a tudo que está ocorrendo hoje no planeta. Ou seja, o cultivo orgânico se apresenta como proposta para reverter o quadro de desequilíbrio ambiental, pois resgata o equilíbrio da natureza através do uso racional do solo e da água.

Só para esclarecer os desavisados, o cultivo orgânico tem como premissa a produção em harmonia com a natureza, ou seja, a natureza é vista e tratada como um organismo vivo. O sabor, o preço ou o embasamento científico em relação ao seu valor nutricional, não se limita apenas à saúde do individuo, mas sim à saúde de todo um sistema que se beneficia em cadeia com este tipo de produção.

Desta forma, convidamos a redatora desta matéria, bem como a todos os interessados, para um mergulho neste fascinante universo da produção orgânica de alimentos, para que através da informação e do conhecimento possam ter posições mais claras e responsáveis de como podemos interferir positivamente em nosso futuro, a partir de simples mudanças em nossos hábitos de consumo, baseado em fatos que podem sim ser validados cientificamente e não apenas em efêmeros slogans publicitários.

Esta publicação, conta com o apoio de: (lista de 66 entidades, cientistas e profissionais).

Fonte: Equipe Portal Orgânico / Maria Regina Chiarinelli

25.2.07

Praca cronada



Na mesma linha, acabo de ouvir na fila do mercadinho:
"Ali não tem tempo ruim. O carro dele é rateado por satélite".

Ou seja, além de roubar carro, o pessoal assassina o português com requintes de crueldade.

24.2.07

Globo lobo

O Governador da Bahia, Jaques Wagner, está p*t* da vida com a "cobertura" da Globo durante o carnaval de Salvador. Em seus telejornais, a Globo praticamente limitou-se a registrar os casos de violência. Os desfiles, os blocos, os trios e a alegria ficaram de fora.

O curioso é que as estatísticas da violência durante o carnaval na Bahia mantiveram-se praticamente estáveis em relação ao ano passado, com um aumento no número de roubos, mas redução no número de mortes.

Habebus Sanctus


Valei-me, meu São Galvão.
A gente não agüenta mais isso não.

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Pós post:
Finalmente vamos ter um santo brasileiro. O papa vai canonizar o frei Galvão dia 11 de maio, em missa campal no Campo de Marte [SP]. Chico Bento 16 podia aproveitar e canonizar todo o povo brasileiro. Pela sacrossanta paciência e pelos milagres que faz para sobreviver com um salário mínimo de merda. (Sérgio Faria, no Catarro Verde)

21.2.07

Carnaval #2


O carnaval da Bahia está, ainda, por merecer um estudo sério e profundo sobre suas implicações econômicas e sociais. O que era manifestação cultural expontânea transformou-se numa grande indústria, geradora de empregos (formais e informais), renda e impostos.

Se há nisso um componente destruidor, muito bem colocado pela Cláudia em seu blog, há também um conjunto de aspectos positivos que não devem ser desprezados. O processo de profissionalização dos blocos e trios elétricos foi uma resposta à exploração do carnaval de rua de Salvador, por parte da mídia hegemônica, como grande espetáculo gerador de grandes receitas publicitárias. Essa profissionalização fez com que os blocos e trios deixassem de ser coadjuvantes e se assumissem como atores principais do espetáculo. Os blocos e trios de hoje representam a evolução, através de fusões, incorporações e aquisições de outros tantos que existiam nas décadas de 1970 e 1980. Os blocos que resistiram ao processo foram engolidos ou desapareceram.

Os blocos são geridos com grande competência. Prova disso é o uso do conceito crescimento baseado em "novos usos" e "desenvolvimento de novos mercados", que se traduz em diversos outros eventos carnavalescos realizados ao longo ano, e a exportação do nosso carnaval de rua para outros estados e países. O que era sazonal e dava dinheiro apenas em fevereiro, agora gera receita (e muita) o ano inteiro. O patrocínio desses blocos é disputado pelos grandes fabricantes de bebida - ou seja, cerveja - e alguns, a exemplo do Camaleão, têm suas marcas associadas a diversos produtos, através de contratos de franquia (no ano passado, por exemplo, a Ford lançou o Eco Sport Camaleão). Traduzindo: trata-se de um negócio que é tocado dentro de princípios estritamente capitalistas.

Acontece que todo sistema traz em si mesmo sua própria contradição e, no caso do carnaval de rua de Salvador, o "povão" terminou ficando do lado de fora da corda do bloco. Como se não bastasse, durante os dias da festa, bens públicos como ruas, calçadas e praças, são privatizados e se transformam em camarotes onde a elite assiste a tudo sem precisar se misturar com o povo e, pelo menos teoricamente, sente-se protegida contra os atos de violência.

Considerado o maior evento de rua do mundo, o carnaval de Salvador está diante de um problema. Os foliões endinheirados e os turistas formam um contingente que cresce a cada ano e demanda cada vez mais espaço. Onde, então, colocar o povão?

Foto: Estadão

Carnaval

Recomendo a leitura deste excelente post no blog da Cláudia.

18.2.07

Barraca Odoyá-Iemanjá


Paulo Francis disse certa vez que "Intelectual não vai à praia. Intelectual bebe." Eis, então, um lugar perfeito para por em prática a célebre frase, com a vantagem de ter a praia a seus pés. A barraca Odoyá foi uma das primeiras a se instalar em Vilas do Atlântico, sob os cuidados do meu falecido amigo Guimarães. O velho Guima era uma figura simpatissíssima, elegante no trato com os clientes, amante da boa música e dono de um impensável espírito empreendedor. Estabeleceu um padrão de qualidade e responsabilidade socio-ambiental que foi seguido pelas barracas que se instalaram posteriormente.

A Odoyá, atualmente, é comandada pela viúva do Guimarães, empenhada em preservar aquilo que ele implantou. O lugar é limpo, tem uma excelente infraestrutura, a comida é deliciosa, a cerveja é gelada e o atendimento é rápido. Quer mais o que? Gente bonita? Tem de sobra.

Enfim, um lugar perfeito para intelectuais que só querem beber, conversar e ouvir música. Mas, se você preferir, pode deixar o intelecto em casa e se esbaldar nas areias e nas piscinas naturais que se formam bem em frente quando a maré está baixa. Eu recomendo.



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Pós-post:

Vilas do Atlântico é um condomínio residencial, localizado no Km 5 da Estrada do Coco, em Lauro de Freitas, município que faz divisa com Salvador.

17.2.07

Santo de casa não faz milagres

Texto de Ligia Martins de Almeida
Publicado originalmente no Observatório da Imprensa

A moça que matou os pais - e está cumprindo 39 anos de pena - ganhou pelo menos meia página nos principais jornais da semana passada.

A mulher que foi presa por suspeita de ter mandado matar o marido milionário ganhador de um prêmio de loteria mereceu página inteira na Veja, além de farto espaço nos jornais.

A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, em cuja gestão o desmatamento da Amazônia foi reduzido em 50% - e que recentemente recebeu um prêmio da ONU por seu trabalho em defesa do ambiente - só mereceu pouco mais do que dez
linhas em alguns jornais. Isso nos mesmos dias em que os mesmos diários deram páginas e páginas sobre o relatório divulgado na sexta-feira (2/2), em Paris, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).

Ao comparar essas notícias, inevitável a pergunta sobre quais são os critérios da imprensa ao falar de mulheres.

Homenagem da ONU

A história de Suzane von Richthofen - a condenada - já deveria ter caído no esquecimento. Afinal, é crime antigo, o julgamento acabou e ela entrou para o rol dos condenados que cumprem pena. Ou os leitores estão condenados a
cumprir pena junto com a moça, informados de cada novo acontecimento relativo a ela? Se o objetivo é mostrar o funcionamento da Justiça e do sistema penitenciário, certamente há milhares de casos - inocentes à espera
de julgamento, condenados que já cumpriram pena e continuam presos etc., etc. - que poderiam render matérias bem mais consistentes do que as "fofocas" sobre a situação da condenada que virou celebridade.

Se os jornais têm espaço e jornalistas disponíveis para tratar de casos como o de Suzane, ou da ex-cabeleireira viúva, não devem faltar recursos para dar mais destaque à ministra que recebeu um prêmio internacional por sua
atuação. E nem daria muito trabalho. Era só acessar o site da ONU para descobrir por que ela está entre os sete vencedores do Campeões da Terra de 2007 do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. Lá está dito:

"Marina Silva é uma lutadora incansável pela proteção da floresta amazônica.
O trabalho dela deu prioridade à conservação ao mesmo tempo em que leva em conta as perspectivas do povo que usa seus recursos no seu dia-a-dia. Nesse ponto, ela é uma campeã dos objetivos da Convenção da Diversidade Biológica,
que promove conservação, uso sustentável e divisão igualitária dos benefícios da diversidade. Como membro do Senado brasileiro, ela legislou com sucesso pela preservação da floresta amazônica, defendeu seu povo contra a pobreza e protegeu o modo de vida deles. Como ministra brasileira do Meio Ambiente, desde 2003, a contribuição dela para preservar a variada, complexa e rica Amazônia brasileira é notável: o desmatamento diminui mais 50% nos últimos dois anos - um resultado inegavelmente ligado a um novo processo governamental implementado por ela e fundamentalmente baseado na idéia de setores governamentais e privados nas questões ambientais."

Outra categoria

A imprensa não pode alegar que não divulga notas oficiais - porque as poucas linhas dedicadas à ministra saíram de uma nota da Radiobrás. E, menos ainda, dizer que este não era o assunto do momento. Meio ambiente foi o grande - e
merecido - destaque da semana. O relatório do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) recebeu o espaço devido na imprensa e até gerou matérias mostrando o que cada um de nós pode fazer
para tentar ajudar na salvação do planeta.

Não haveria momento melhor para discutir com a ministra, como ambientalista militante e representante do governo, o que pode e deve ser feito pelo Brasil na questão ambiental. Era o momento certo de reunir cientistas e
pesquisadores para fazer, com as autoridades, um debate sobre a situação brasileira e as medidas necessárias para preservar o meio ambiente.

Nas páginas dedicadas ao assunto durante a semana, Marina Silva pouco apareceu. Embora estivesse em um título de matéria ("Brasil não está preparado, diz Marina Silva" - O Estado de S.Paulo, 3/2/2007), ela só aparece no lead, para dizer "Nenhum país está. O que é dramático é justamente isso".

Reconhecida internacionalmente, para a imprensa a ministra brasileira parece estar na categoria dos santos de casa que não fazem milagre. Principalmente quando o santo é mulher.


obs: Obrigado, Cláudia.

15.2.07

Muito prazer



Prazer. Na verdade é isso que nos move. O verdadeiro destino do homem é sentir prazer e a sua grande saga é superar, minimizar, driblar o não-prazer. Mesmo a tal felicidade, tão buscada, somente se justifica pelo prazer que proporciona.
Essas reflexões me remetem à questão do trabalho. É muito triste trabalhar sem prazer, movido apenas pelo dinheiro.
Estou convencido de que a verdadeira medida da minha remuneração é o prazer que aquele trabalho em questão, a ser realizado, me proporciona. Já fiz até de graça coisas pelas quais me senti plenamente gratificado. Já fui "bem pago" para fazer coisas que deixaram em mim apenas a sensação de haver me livrado de algo desagradável.
O prazer advindo da atividade profissional é sutil e complexo, quase indefinível. Mas todos nós sabemos quando ele está ou não presente.

11.2.07

A fonte da eterna juventude



Os cautelosos dizem que água e conselho a gente só dá a quem pede. Os cínicos afirmam que se conselho fosse coisa boa, a gente não dava, vendia. Mas recebi isto de uma amiga e achei legal.

Receita da Dona Helena para se manter jovem

  • Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.
  • Freqüente de preferência seus amigos alegres. Os "baixo astrais" puxam você para baixo.
  • Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.
  • Curta coisas simples.
  • Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
  • Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente.
  • A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo.Esteja VIVO, enquanto você viver.
  • Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
  • Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
  • Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro,mas não faça viagens ao passado.
  • Diga a quem você ama, que você realmente os ama, em todas as oportunidades.

E lembre-se sempre que:

- A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego...
de tanto rir...
de surpresa...
de êxtase...de felicidade...
...
Dizem que Dona Helena é uma senhorita de 92 anos, miudinha, mas tão elegante que, todo dia às 8 da manhã, ela já está toda vestida, bem penteada e perfeitamente maquiada apesar de sua pouca visão.

"Vagabundo!"

Conheça o cidadão que Gilberto Kassab, Prefeito de São Paulo, chamou de vagabundo. Prepotência o Kassab tem de sobra. Respeitar os outros que é bom, Kassab não sabe.
A matéria é Paulo Henrique Amorim.

8.2.07

Eu tô e não tô

Esta semana reiniciei minhas atividades acadêmicas. Obviamente, o tempo ficou mais curto e não tenho conseguido postar diariamente. É provável que continue assim durante algum tempo, mas o blog está mais vivo do que nunca.

Como estragar uma boa idéia




Sérgio Guerra é um excelente fotógrafo e produtor cultural. A idéia de promover uma grande exposição a céu aberto das suas fotos, sob o título "Salvador Negro Amor", é muito boa. Mas o projeto de Sérgio peca pelo excesso.

Primeiro, o excesso de fotos. Salvo engano, são 240 imagens. Algumas são geniais, mas se perdem dentre outras tantas que não acho tão boas assim. Segundo o excesso de meios: as fotos são exibidas em outdoors, painéis de diversos tamanhos e formatos, cavaletes e posters presos nos postes de iluminação. Essa mistura de mídias, faz com que a exposição não tenha unidade e se confunda às vezes com cartazes publicitários. Alguns suportes são mal produzidos e terminam empobrecendo o material exposto.

O projeto Salvador Negro Amor, que contou com o apoio da Petrobrás, poderia ser algo memorável, se o autor tivesse feito uma seleção rigorosa das fotos, escolhendo um número menor de imagens, e exibindo-as em painés montados para esse fim. Da maneira como foi executado, Salvador Negro Amor se misturou à já caótica paisagem urbana de Salvador e poucas foram as fotos que conseguiram sobressair em meio a tanto ruído visual.

É uma pena que Sérgio Guerra tenha deixado de levar em conta o fato de que em fotografia, como em tantas outras coisas, menos é mais.


4.2.07

Política é um jogo muito complicado.

E o PT ganhou a presidência da Câmara com o apoio maciço dos tucanos "serristas". Dizem que foi só um recadinho do Serra a FHC que, a esta altura, virou um defunto difícil de carregar.

Posse da nova diretoria da ABRH-BA



Durante 4 anos fiz parte da Diretoria Executiva da ABRH-BA, sob a presidência de Carlos Pessoa dos Santos, grande amigo e um dos proffionais mais respeitados do Brasil na área de negociação. Na última sexta-feira, 26/1, tomou posse a nova diretoria, sob a Presidência Executiva de Maria Sampaio, a quem desejo boa sorte e grandes realizações, tendo como Presidente do Conselho Deliberativo meu grande amigo, irmão e parceiro Antônio Luiz Amorim. Eu continuarei colaborando com a entidade, desta vez como membro do Conselho Fiscal.

Na foto, eu e Antônio Luiz Amorim na festa da posse. O paletó desalinhado fica por conta dos uísques.


2.2.07

Odoyá - Iemanjá



Festa de Iemanjá, uma das mais belas festas religiosas da Bahia.
"Eu nada pedi. Só agradeci." (Jerônimo)

Vejam mais fotos aqui.

As belas de No Mínimo

Psssiu!

A coluna Papo de Homem, do site No Mínimo, escolheu as 3 mais belas de 2006, dentre aquelas que mereceram citação no site ao longo do ano. Carolina, minha modelo mais constante, foi uma das eleitas, ao lado de duas outras mulheres belíssimas. Claro que fiquei cheio de orgulho.

Você pode ver outras fotos da Carol aqui.


Ainda há tempo?

A questão ambiental, mais especificamente o problema do aquecimento global, ainda não consegue mobilizar uma parcela expressiva da população brasileira. Continuamos, a despeito das evidências, cegos, surdos e mudos diante das graves ameaças à sobrevivência do nosso planeta. Como se a Terra fosse uma abstração e o futuro que nos espera - talvez não diretamente a nós, mas certamente a nossos filhos e netos - não passasse de um filme de ficção científica, cheia de efeitos especiais.

No Brasil, as adesões à "Mobilização pelo Planeta Terra", se existiram, passaram totalmente desapercebidas. Se os vizinhos não notaram, imaginem os jornais e as emissoras de TV.

O problema é sério! Para quem duvida, recomendo a leituta desta matéria publicada hoje no UOL, sobre o relatório divulgado ontem pela ONU.

Nós temos o dever de pressionar os governos no sentido de que sejam adotadas medidas urgentes contra esse estado de coisas. Mas há quem prefira, ainda, esperar que Deus resolva. Acontece que, diante da imensa insensatez humana, Deus já jogou a toalha.

Tenham um bom dia. Aproveitem enquanto isso ainda é possível.

1.2.07

Bridgestone na Bahia





A Bridgestone, fabricante japonesa de pneus e fornecedora oficial da Fórmula 1, inaugurou ontem sua fábrica em Camaçari. Para recepcionar os convidados que chegavam de outros estados e países, a avenida de saída do aeroporto foi "transformada" em uma pista de corrida, com painéis nos guardrails de ambos os lados. Ficou bacana demais.